sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Quinta da Capelinha



A "Quinta da Capelinha", idealizada e construída no início do  século XIX,  encontra-se circundada por terras agrícolas, criando assim um ambiente conciliado com a natureza. Um dos seus propósitos terá  sido  a sua  utilização  para grandes  eventos, tais como  casamentos, baptizados, reuniões, etc.,  sendo que em 2008  ainda se encontrava em funcionamento para esses mesmos fins. A Quinta, além da capela  e casa  principal, é também  detentora de dois  salões de grande  dimensão e uma  extensa cozinha. 

Os proprietários desta Quinta são detentores de um outro complexo, não muito distante destas instalações, que se encontra numa situação semelhante. Inaugurado em 1994 e encerrado em 2013, não correspondeu às expectativas criadas pelos seus empreendedores. 



"As flores estão pelo chão
Estáticas e frias, 
Sem cor e cheiro estão
Esparramadas nas noites e dias.

No transeunte que passa,
Com alheio tom, 
Num vai e vem sem graça,
Não existe nem um gesto que o deixe bom.

E as flores continuam pelo chão
Mortas, sem viço e sem nada
Vazias, sem luz na escuridão.
São flores sem alma, abandonadas.

Trazidas pelo vento, no vão
Dessas coisas cotidianas, sem alegria.
São apenas flores pelo chão,
Sem vida, sem cheiro, sem poesia."

Paulo Fernandes













 

















quarta-feira, 21 de junho de 2017

Prédio do Espada

O "Prédio do Espada", pertencente a uma família que mora na Cruz Quebrada, tem aproximadamente 70 anos. O seu proprietário inicial cujo apelido era Espada originou a sua actual designação. Desde os anos 70/80 que este edifício era arrendado a três famílias, sendo que uma delas era a prestigiada família Champalimaud.

O rés-do-chão continuou a ser arrendado, até à poucos anos atrás, pela família Croner, que apenas ocupava a habitação sazonalmente e devido aos assaltos e necessidade de obras acabaram por desistir de frequentar e arrendar um dos andares.

Há cerca de dois anos, durante alguns meses, uma família ucraniana ocupou o prédio, fez alguns reparos, arranjou o telhado, colocou janelas e arranjaram o espaço exterior, mas sem autorização dos proprietários, sendo assim expulsos quando os mesmos tomaram conhecimento da ocorrência. Desde então, a degradação, devido a actos de vandalismo, tem-se tornado notória aos olhares de moradores próximos.